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04 May 2019 04:24
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<h1>M&iacute;dias sociais: Cinco Formas De Fazer Filmes Curtos Bombarem</h1>

<p>O Grupo Globo divulgar&aacute; nesse domingo os seus novos princ&iacute;pios editoriais. Aprenda Como Fazer Sorteio No Instagram , um guia para regular o jeito de seus jornalistas nas redes sociais. A organiza&ccedil;&atilde;o quer que os jornalistas tenham um modelo de comportamento na internet que n&atilde;o coloque em tra&ccedil;o o que a todo o momento foi muito caro ao discurso hist&oacute;rico do grupo: a isen&ccedil;&atilde;o. As express&otilde;es “isen&ccedil;&atilde;o” e “isento” foram escritas 16 vezes no editorial de p&aacute;gina inteira assinado por Jo&atilde;o Roberto Marinho, presidente do Conselho Editorial. A propor&ccedil;&atilde;o afeta todos os que trabalham em lugares como Tv Globo, jornais O Globo e Extra, r&aacute;dio CBN, revistas da Editora Globo (como a &Eacute;poca), e G1.</p>

<p>A ideia, segundo texto assinado por Marinho ao qual tivemos acesso, &eacute; “tentar ao m&aacute;ximo nos despir de tudo aquilo que possa p&ocirc;r em indecis&atilde;o a nossa isen&ccedil;&atilde;o”. Segundo o documento, o grupo considera toda m&iacute;dia social potencialmente p&uacute;blica - mesmo que posts estejam restritas somente aos amigos em grupos fechados como o WhatsApp. O temor &eacute; o vazamento de prints que possam comprometer o rep&oacute;rter e, deste jeito, “inabilit&aacute;-lo” a exercer o jornalismo.</p>

<p>“Isso n&atilde;o &eacute; admiss&iacute;vel, uma vez que a isen&ccedil;&atilde;o &eacute; o principal pilar do jornalismo. Perder a reputa&ccedil;&atilde;o de que &eacute; isento inabilita o jornalista que se dedica a reportagens a praticar o seu trabalho”, diz o texto. Compartilhar considera&ccedil;&otilde;es privadas entre amigos no WhatsApp? S&oacute; se o jornalista tiver uma vaga “confian&ccedil;a absoluta” no interlocutor. Ele passa a ser respons&aacute;vel pelas atitudes de terceiros. No texto de exibi&ccedil;&atilde;o &agrave;s algumas regras, Marinho diz que est&aacute; somente fazendo “recomenda&ccedil;&otilde;es”.</p>

<p>&Eacute; a &uacute;nica vez que a express&atilde;o aparece na p&aacute;gina. J&aacute; a frase “deve” aparece vince e seis vezes, na maior parte delas em feitio impositivo. “Sei que n&atilde;o &eacute; preciso, no entanto dou por aqui um ou dois exemplos”, escreve Marinho. N&atilde;o que o jornalista deva se abster de investir em bolsa (uma atividade privada), entretanto que ele necessita revelar em teu perfil p&uacute;blico em quais companhias investe.</p>

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<p>Mais do que bloquear comportamentos que interferem pela exist&ecirc;ncia pessoal do jornalista, o projeto quer apostar em transpar&ecirc;ncia. O texto mistura apoiar um candidato pol&iacute;tico com apoiar uma ideia ou uma tese, e quer controlar at&eacute; j&aacute; os likes dos funcion&aacute;rios. “Esses jornalistas n&atilde;o necessitam nunca se p&ocirc;r como quota do debate pol&iacute;tico e ideol&oacute;gico, muito menos com finalidade de colaborar para a vit&oacute;ria ou a derrota de uma tese, uma medida que divida avalia&ccedil;&otilde;es, um prop&oacute;sito em luta. Isso inclui endossar ou, na linguagem das m&iacute;dias sociais, “curtir” publica&ccedil;&otilde;es ou eventos de terceiros que participem da competi&ccedil;&atilde;o pol&iacute;tico-partid&aacute;ria ou de ideias.” O jornalista &eacute; contra a pena de morte?</p>

<p>N&atilde;o podes curtir um post sobre o assunto. Deseja o t&eacute;rmino da batalha &agrave;s drogas? O Servi&ccedil;o &eacute; Gratuito Na Web . &Eacute; contra a corrup&ccedil;&atilde;o? Acredita em aquecimento global? Quer mais cotas nas universidades? O comunicado diferencia reportagem de colunas, e permite aos colunistas que continuem emitindo opini&atilde;o. Como vai funcionar em casos como o de Alexandre Garcia, tendo como exemplo, que frequentemente senta na bancada do Jornal Nacional, n&atilde;o como comentarista, entretanto como apresentador?</p>

<p>Ele poder&aacute; escoltar no Twitter debochando da morte de mulheres, dizendo “Eu eu com isso? ” ao falar um estupro, ironizando uma m&atilde;e brasileira que foi separada do filho pela imigra&ccedil;&atilde;o dos Estados unidos ou escrevendo que o t&eacute;rmino da coopera&ccedil;&atilde;o sindical obrigat&oacute;ria &eacute; para findar com os “pelegos”? Sem entrar no m&eacute;rito de suas cr&iacute;ticas, todos esses t&oacute;picos s&atilde;o cobertos pelo Grupo Globo. Duas frases podem sintetizar o norte filos&oacute;fico por tr&aacute;s da carta: “O jornalista do Grupo Globo, sem exce&ccedil;&atilde;o, n&atilde;o poder&aacute;, por &oacute;bvio, criticar colegas de tuas reda&ccedil;&otilde;es ou de reda&ccedil;&otilde;es de competidores nas redes sociais.</p>

<p>O cr&iacute;tico acaba a toda a hora por se cortar diante do p&uacute;blico.” &Eacute; a interdi&ccedil;&atilde;o do debate de ideias e, principlamente, a sabedoria de que ser um jornalista cr&iacute;tico - e poder criticar republicanamente os colegas - &eacute; ser um jornalista pequeno. Bom mesmo &eacute; treinar a domestica&ccedil;&atilde;o. Os crit&eacute;rios assim como abarcam focos prosaicos. “O Facebook &Eacute; A Bola Da Vez hot&eacute;is, marcas, corpora&ccedil;&otilde;es, restaurantes, produtos, companhias a&eacute;reas etc., mesmo que tenha tido uma m&aacute; experi&ecirc;ncia”. Escrita Criativa &amp; Produ&ccedil;&atilde;o De Conte&uacute;do Para Redes Sociais de indecis&atilde;o sobre publicar ou n&atilde;o postar, o Grupo Globo &eacute; taxativo: “A &uacute;nica solu&ccedil;&atilde;o &eacute; consultar a chefia”.</p>

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<p>Se o cidad&atilde;o foi sacaneado por uma empresa de telefonia ou de plano de sa&uacute;de, &eacute; de prazeroso tom consultar o chefe afim de saber se pode ficar publicamente indignado. Jornalistas do grupo que conversaram com a gente ao longo do Congresso da Abraji, que acontece nesse encerramento de semana em S&atilde;o Paulo, se mostraram, em geral, indignados.</p>

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